terça-feira, 29 de outubro de 2019

Reencenando a guerra fria no avião.




Com certeza as vezes me arrependo das minhas escolhas.
E hoje foi um desses momentos.

Eu e John fomos a Itália encontrar Ari e Rudolph que moravam por Florença por uma temporada para aprimorar as investigações sobre o sumiço do irmão de Ari.

Era um caso muito complexo e estranho, e que ficava ainda pior com as particularidades de Ari.

Seu irmão já estava desaparecido a mais de um ano, deixando dados financeiros pelo mundo.

Mas incrivelmente nunca davam em nada as pistas e os rastros.

Mesmo com todo poderio de investigação que Ari podia pagar.

Era um mistério que vinha fudendo a cabeça de Ari, meses antes de eu vir definitivamente morar na Irlanda.

Lugar esse que foi um dos primeiros rastros, que como todos os outros não deram em nada.

John reservou um voo de classe A, mas eu como sempre neguei e fui fazer meu ritual natural.

Passaporte na mão, espera e desconforto do aeroporto e aquela classe econômica padrão.

Eu podia imaginar John com uma câmera escondida enquanto eu curtia meu inferno na terra.

Acho que todas as crianças pirracentas do mundo foram premiadas com um voo para Florença naquele dia.

A ironia do destino era que o voo premiado era exatamente o meu.

E com um Plus.

Todas as crianças em volta de mim.

Gritando, chorando e criando uma rebelião anarquista em pleno voo.

Eu suspirava fundo tentando imaginar alguma espécie de exercício mental que pudesse me salvar de perder minha sanidade.

Em um primeiro momento algumas crianças eu conseguia perdoar mentalmente, por serem novinhas e talvez estarem sofrendo com algum tipo de dor causada pela pressão do voo.

Mas esse meu lado empático estava indo ladeira abaixo em uma velocidade recorde.

Eu repetia um mantra de dar inveja aos budistas no meu eu mais profundo.

-Essa porra vai acabar mais rápido do que começou.

Porém, Buda não assinou embaixo.

E eu continuava ali naquela situação adorável.

Quando meu corpo estava próximo de um comodismo em relação aquela loucura, eu tive uma nova cereja no bolo.

Eu sentia porradas na minha poltrona na parte de trás.

E elas aconteciam com um grande intervalo de mais ou menos 3 segundos.

Eu já não aguentava mais, preferia uma surra bem dada do que aquilo.

Olhei para trás e vi um moleque de seus 7,8 anos, não mais do que isso.

Tentei a velha e eficiente estratégia da encarada com cara de louco.

Mas aquele moleque tinha algo diferente.

Tentei novamente uma encarada, agora mais potencializada para um nível seriall killer.

Nenhuma reação.

Eu virava e as porradas continuavam.

Na minha cabeça, eu só pensava em como eu queria o nome todo e o documento daquele moleque,
para quando ele completasse a maior idade, eu pudesse lhe dar uma surra.

A mãe ao seu lado, simplesmente ignorava aquela situação.

Como se sua cria, o novo Messias, ao que parecia pela importância, fosse o rei daquele avião.

Eu resolvi ir além da minha encarada.

Fui para uma conversa.

Sempre tive um potencial em entrar nas cabeças das pessoas.

-Pequeno jovem rapaz, você já percebeu que suas batidas estão me incomodando, e eu já percebi que você está fazendo isso com essa intenção.
Então acho que já podemos encerrar esse jogo.
-  Eu falava com a calma peculiar de um psicopata.

Ele deu um sorriso, enquanto sua mãe ignorava até mesmo a nossa conversa tão adulta.

Ele começava a falar um monte de coisas e em uma velocidade impressionante.

Não tinha ideia de que língua era aquela.

E isso iria complicar um pouco a minha hipnose infantil.

A aeromoça percebeu e veio tentar fazer a ponte daquela discussão digna dos maiores chefes de Estado, no que diz respeito à maturidade.

-Ele é russo.
Você não vai conseguir ser entendido, mas pode ficar tranquilo que vou resolver a sua batalha. -
 A aeromoça se divertia com aquele embate de pequenos e descontrolados seres humanos.

Em um tom rude, que sempre parecia peculiar da língua russa, ela começou sua metralhadora de palavras.

Tanto para a mãe, como para o filho.

Ela realmente intimidava.

Parecia que um rottweiler chegava para apartar uma briga entre pinschers.

Em 1 minuto, ela encerrava seu discurso e sorria em minha direção dizendo que estava tudo resolvido.

O pequeno psicopata russo fechava seu semblante, e fuzilava com olhos de um agente da KGB, mas parecia respeitar o que foi dito.

A mãe depois da sacudida, parecia mais atenciosa a criança.

E eu, o velho mais rabugento daquele voo poderia ter de volta alguns momentos de paz.

Quando cheguei em Florença, eu estava sugado física e mentalmente.

Chegava na casa de Ari no meio de sua aula de culinária.

Ari para não pirar, começou a fazer coisas para manter a mente ocupada.

E a aula de culinária com um chef era um dos seus hobbies.

Eu só precisava tomar um banho e deitar.

Quando estava me despedindo, Ari me informou que iríamos a um show de uma banda alemã que ele apreciava no dia seguinte.

Quando ele falou onde, minha cabeça reagiu quase explodindo.

Moscou -Rússia.

Eu apenas sorria lembrando do meu embate de mais cedo.

Parece que agora iria para um lugar, onde milhares de versões daquele moleque seriam grandes.

Eu devo ser o cara mais punido pelo o universo.

No dia seguinte, resolvi não cometer o mesmo erro e acompanhei Ari na sua classe elite.

E como bom soldado, estava indo para o campo de guerra preparado.

Uma garrafa de vodka debaixo do braço e um sorriso no rosto.

Não foi dessa vez que vigário perdeu sua razão.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Podia ter parcelado



Na boa, fico só imaginando eu frente a frente com Deus.
Eu numa sala branca, munida de uma vida, da minha vida, e ele lá, no seu trono, lindo, me encarando.
Só vou olhar e perguntar " por que?"
Com um medo danado se ele começar a falar.
Ele tem muita coisa pra me explicar.
Pra começar, meus relacionamentos.
Não consigo imaginar que filha da mãe cretina eu fui pra pagar esses carmas.
Eu poderia até sugerir que fui Mengueli, mas ele estava vivo quando nasci.
Talvez Hitler mesmo, mas ainda assim, não justifica.

Não consigo pensar em ninguém ruim o suficiente pra esse tipo de carma.
Depois minha vida financeira.
Essa tem umas três encarnações de justificativas, pelo menos.

Ele vai falar que me ama, que fez tudo pra que eu evoluísse, e eu vou olhar e perguntar "não tinha como parcelar? Precisava ser tudo na mesma vida?"
Tipo, eu não podia ser rica e me fuder no amor?
Daí, na próxima eu vinha dura e feliz da vida no amor.

Eu não podia pagar em dez encarnações, tipo casas Bahia?
Um filho da mãe por vez em cada encarnação, precisavam ser todos nessa?
A impressão que eu tenho é que fiz um pacto com algum demônio a umas vinte encarnações e agora Deus está no monopólio da minha alma e resolveu cobrar tudo junto.
Definitivamente eu não li as letras miúdas do contrato.
Deveria de ter lido, mas não li.
Essa fé cega em Deus deu nisso.

Esse é o problema da "alma imortal".
Pra Deus cada vida é um dia, um dia longo pra kct pra nós aqui embaixo.

O dia de hoje foi de acertar contas.
O de amanhã (tomara) seja o de receber.

Contando com isso.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Se a escada do meu prédio falasse




Da série, não vou mais fazer isso.

La estava eu novamente em uma espécie de tocaia do destino.

Já tive muitos dias loucos na minha vida.

E esse se encaminhava para ser algo sob controle.
Pelo menos era o que eu planejava, controle.

Eu acabava de voltar de um final de semana em Las Vegas com o grupo mais sem limites da
história.

Latini como o organizador, Ari e John dando cobertura e o trio de mulheres que tacariam fogo no planeta, a loba de Wall Street, a reencarnação da Janis Joplin e Maeve.

Se tem Latini, tem drogas e prostitutas.

Se tem Maeve tem sexo a três ou mais.

E se tem a minha pessoa, tem aquela sensação de boca seca e cabeça explodindo ao acordar de uma terrível ressaca completamente desnorteado.

Mas o conto de Vegas fica para a próxima.

Pois muito que bem, lá estava eu.

Sentado no meu sofá apenas curtindo um jogo de palavras cruzadas como um bom e pacato idoso.

John aparece com aquele sorriso no rosto de quem está com péssimas ideias.

-Eu sei que você ainda não se recuperou de Vegas, mas hoje temos uma festa na casa das irmãs holandesas.
E mesmo que você não queira participar, você será envolvido de alguma forma, porque elas resolveram fazer a festa em todo o prédio e não apenas no andar delas.
Resumindo, seu prédio hoje vai ser um verdadeiro inferno. – John informava como quem já tinha me convencido a ficar para a festa.

O argumento dele era bom, além de eu realmente ter criado uma relação muito boas com as vizinhas.

Elas eram loucas, mas nada muito diferente do tipo de mulher que entra na minha vida.

Concordei com a cabeça suspirando profundamente como quem previa o caminho para a forca.

Meu prédio era bem antigo e tinha 3 andares.

Eu morava no primeiro, elas no segundo e no terceiro andar havia um apartamento vago.

A noite caiu e já se sentia o prédio balança de uma forma assustadora.

Ari e John chegaram no meu apartamento prontos para a festa, e com uma disposição assustadora, para quem quase tinha morrido no final de semana anterior.

-Vigário, você não tem ideia do que foi transformado seu prédio. – Ari falava incrivelmente surpreso.

Eu apenas dava de ombro.

Resolvemos então sair do meu apartamento e ir à festa.

Saindo do meu apartamento já tive o choque de que aquilo era algo sem precedentes.

Subia um grupo de pessoas para o andar de cima, descia outro grupo, um fluxo de pessoa como se eu tivesse entrado em uma boate.

Na minha escada, várias garrafas de vodka, tequila, vinho e uísque estavam espalhadas pelos degraus.

Todas cheias ,ao dispor dos convidados.

Achei aquilo surreal e hilário ao mesmo tempo.

Elas eram realmente fudidas da cabeça.

Cada andar havia uma grande janela de frente para escada.

Nessa janela todo tipo de equipamento para ser fumar um baseado, além de potes e potes de maconha.
A Mary Jane era sempre uma convidada especial para minhas vizinhas holandesas.

E as escadas lotadas de pessoas.

Uma música não muito alta, tocava por todo o prédio.

Era um tipo de música eletrônica.

Não sou um conhecedor mas parecia que aquilo ajudava bastante na vibe da festa.

Eu estava um pouco hipnotizado com aquela situação e me perdia no olhar de analise daquilo tudo.

Voltei a mim com uma das irmãs pulando nos meus braços e me dando um selinho.

- Não acredito que você veio.
Essa festa não faria sentido sem você. – Ela realmente parecia muito contente e surpresa com minha chegada a festa.

Ari me cutucou com aquele ar de sempre, que antecede uma de suas piadas.

-Vigário realmente essa festa tem de tudo que é droga, já olhou além das bebidas e da maconha?

Eu conheço Ari o suficiente para saber que aquela era uma deixa, e eu tinha que interpretar.

Olhei para um grupo sentado que fumava e trocava ideia ,e nesse grupo pelo menos dois tinham livros na mão do qual faziam comentários.

Quando minha ficha realmente caiu, percebi que aqueles livros, eram obras minhas, e que por todo prédio tinha livros meus espalhados.

Aquilo era insano demais.

Nunca tinha presenciado algo do tipo.

Com uma lambida no rosto, fui cumprimentado pela outra irmã, a mais nova.
- Gostou do tema da festa?
Minha irmã ficou dias pensando em algo, até que resolveu fazer sobre você e sua vida. -  Ela falava entusiasmada.

John me olhava incrédulo e Ari por sua vez se divertia acenando com um livro meu aberto e dando gole em uma garrafa de vinho.

O apartamento do último andar estava sem mobílias e também virou um dos ambientes da festa.

Mas com certeza o point era a escada.

Ali era a maior concentração de pessoas.

Muitos fumavam e sorriam.

Outros bebiam no gargalo.

Não lembro de ver copos.

Eu mesmo já estava com uma garrafa de vodka polonesa barata na mão dando meus goles.

Ari e John, cada um bebia uma garrafa de vinho.

Minha vizinha mais velha, veio ao meu encontro com um grupo de 5 amigas.

- Vigário, preciso te apresentar minhas amigas.
Todas elas tem tesão nos seus textos, e querem te conhecer. – Minha vizinha abria uma roda com as 5 amigas e eu, e rodava um beck no nosso círculo.

Aquilo era o começo do caos.

Todas as 5 amigas eram muito bonitas e interessante, mas eu resolvi que aquele dia ia me ausentar de uma boa briga.

Estava me recuperando dos meus últimos meses nos Estados Unidos que foram dias que me deram nó na cabeça.

E esse foi meu erro.

Começar uma disputa de pique esconde se tornou uma espécie de pique pega.

Para onde eu ia no prédio, eu encontrava uma delas me cercando.

Elas realmente estavam dispostas a me pegar.

O que até soava para mim como alguma espécie de desafio que elas resolveram criar para se divertir.

E com isso fui agarrado inúmeras vezes pela noite.

Mas aquele dia era realmente uma tocaia feita para caçar o escritor marginal.

A francesa louca com seu estilo padrão, vestindo um pijamas de unicórnio estava lá com a Turca do ácido que trabalhava comigo.

A Turca trocava ideia com John ,enquanto a francesa me puxava para o banheiro.

Eu conseguia me livrar de uma e caia em outra.

O tema da festa com certeza devia se chamar ,armadilhas para o Vigário.

Porque foi assim que me senti.

Todas as amigas da minha vizinha foram vitoriosas na sua missão de me caçar.

Cada uma de uma forma.

Uma delas me levou para o último andar e chegando lá ,me surpreendeu com uma outra mulher.

- Esse é nosso segredo – A outra mulher falava.

E lá estava eu enroscado com duas desconhecidas depois de perder as contas de quantas mulheres havia me envolvido naquela noite.

Quando descemos, a desconhecida me deu um beijo no rosto e repetiu.

-Esse é nosso segredo. – Saindo e me deixando ali com a outra.

A outra se divertia com a situação.

-Você sabe porque ela falou que tem que ser segredo ne?
Ela é casada. – Ela falava sorrindo.

Mais uma vez eu estava me metendo em todas as merdas possíveis.

Já estava bastante bêbado, quando resolvi parar de jogar o jogo e recuar.

Fui me afastando da festa aos poucos e disfarçadamente em direção a meu apartamento.

Com certeza já tinha o nível de álcool e cota de merdas suficientes para me fazer dormir em paz mesmo naquele inferno.

Ao entrar no meu apartamento, dei de cara com minha vizinha mais nova e uma amiga sentadas no meu sofá.

Parece que meu carma nesse dia era não conseguir fugir da festa.

-Desculpa Vigário mas nos exageramos e estávamos procurando um jeito de fugir da festa, quando Ari me deu a chave e falou que não seria um problema ficar aqui na sua sala.
Minha vizinha falava com aquele tom angelical e ao mesmo tempo com aquele semblante diabólico de quem faz você perder o dia trancado no quarto.

Sua amiga apenas me olhava curiosa, um semblante que me chamava atenção.

Minha vizinha me apresentou a sua amiga, que para meu alivio não participava do bolão das caçadoras da festa.

Ela não tinha nenhuma intenção em me ter como caça.

Ficamos ali conversando nos 3 por horas.

Em vez enquanto eu dava um pulinho nas escadas e pegava mais algumas garrafas para se somar a aquela madrugada diferenciada.

Não houve papo sexual.

Foram apenas boas conversas sem segundas intenções.

Do tipo que cria laços, mas somado a isso, encantamento.

Foi exatamente o que aconteceu.

Me encantei pela aquela amiga da minha vizinha.

Mas isso foi algo que não moveu uma palha nessa noite.

Coloquei um cobertor em cada uma, e deixei elas dormindo no meu sofá no final da nossa conversa.

Fui dormir sozinho.

Pela primeira vez em muito tempo, difícil admitir, mas por escolha própria.

Não falo pelo caso dela.

Ela não me deu a mínima.

Apenas fui uma boa companhia naquele momento.

Mas pelas várias opções que me procuravam pelas escadas do prédio.

Eu viria a acordar com a boca seca, cabeça explodindo e sozinho na minha cama.

Mais um dia normal da vida do Vigário.

Passou umas duas semanas até que eu tivesse a oportunidade de reencontra-la.

E ela parecia indiferente, mas ainda assim, muito doce e gentil.

Aquilo parecia estar me encantando cada vez mais.

E lá estava eu tentando uma nova parceira de loucuras para minha vida.

Demorei mais de 1 mês até que consegui levar ela para tomar um café.

Precisei da ajuda da minha vizinha para fazer a ponte de ligação.

Ela era um perfil totalmente diferente do que normalmente aparecia na minha vida.

E talvez essa diferença que me atraia mais e mais.

Eu estava disposto a conquistar aquela mulher.

Até porque  eu já estava conquistado.

Ela era de um perfil mais saudável.

Era Vegetariana, e isso fez com que me referisse a ela nos contos como Dona saúde.

Além disso usava duas mechas verde no cabelo, o que lhe gerou um apelido carinhoso no nosso dia a dia de Green Hair.

Em muito tempo, o meu dia seguinte não era tão tortuoso assim.

Me alimentava daquele sentimento novo e isso me fez levantar renovado.

Meu prédio estava parecendo uma área de guerra.

Pelo que fui informado até polícia deu no meio da madrugada.

Mas para minha sorte, não ia ser dessa vez que eu acordaria na cadeia.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Conto erotico por Madame Pepper





Você está lendo alguma coisa no computador agora.
Muito envolvido com alguma notícia ou coisa do gênero.
Nem percebe, mas eu estou exatamente deitada ao seu lado com uma camisa sua que peguei no armário e sem calcinha.
Enquanto você fala fala fala, bem do jeito que você costuma se envolver em tudo que pega para fazer.
Começo a me tocar só me excitando com o tom da sua voz.
Sem querer, dou uma gemida baixa e você percebe que eu já estava ali te desejando absurdamente.
Você deixa o que estava fazendo para depois e com sua mão me toca me segurando com todos os seus dedos.
Envolvendo minha buceta que já está molhada de vontade de você.
Enquanto você me beija e me toca, peço bem baixinho no seu ouvido para você me comer.
Eu espero todos os dias por isso.
Eu te desejo o tempo todo.
Até mesmo nos meus sonhos.
Mas eu tenho você ali, naquele momento todo pra mim.
Me possuindo.
Me tomando pra si.
Podendo me encher de tesão e me deixar completamente  entregue a você.
Seu beijo me deixa louca.
Sinto como se cada pedaço do meu corpo se unisse a você, como se a gente pudesse ser uma coisa só.
Enquanto você me olha, tentando decifrar qual seria o plano mais malicioso que se passa na minha mente naquele momento, me coloco de joelho no chão pra que eu possa te chupar um pouco.
Você prontamente abre um sorriso safado, dizendo "essa é a minha puta".
De olhos fechados, vou beijando seu pau levemente com meus lábios.
Sentindo cada pulsar dele.
Vou lambendo cada centímetro dele, aproveitando o meu brinquedo favorito.
Você olha para essa cena, cada vez mais fixamente e pede pra que eu te chupe bem gostoso. Mas gosto de brincar.
Sou uma puta sacana na hora de chupar você.
Quero lamber você todo.
Chupar suas bolas.
Fazer tudo antes do que chamamos de gran finale.
Você é louco por essa safadeza toda.
E eu louca em te deixar desse jeito.
Quando percebo que você está devidamente molhado o suficiente e eu completamente satisfeita em te chupar te enfio na minha boca.
Te enfio bem fundo na minha garganta.
Me fazendo engasgar com seu pau.
Muitas e muitas vezes, até perder o ar.
Você fica ensandecido com aquela cena de sado.
Somos pervertidos por natureza.
Nessa brincadeira perversa de me fazer engasgar, você quase não consegue se controlar de tanto tesão.
Seu pau pulsa tão forte e está tão quente que resolvemos seguir com o jogo.
Você me levanta levemente se esfregando em mim e empurra na cama como quem diz "agora é minha vez".
Se deita sobre mim e é quente a sensação que sinto entre as minhas pernas.
Não são mais seus dedos que estão nela.
Você coloca seu pau em mim com tanta força que eu nem consigo ao menos respirar.
É apenas um segundo.
Eu já estou completamente encharcada de prazer.
Enquanto você me soca profundamente, eu só peço mais...
Não existe nada mais que eu queira, do que sentir você metendo em mim.
Pulsando na minha boceta.
Que agora te aperta, a cada segundo com mais força.
Você fica louco com isso.
Fica louco com a vontade que eu tenho de você.
Mas você não quer me fazer gozar agora.
Quer me jogar de quatro.
Me dá um tapa na bunda daqueles de deixar marca e diz que vai comer meu cu agora, por que ele é seu.
Você conquistou isso.
Enquanto me viro, continuo me tocando pra não perder aquele momento que vai ser de total êxtase.
Nós vamos fazer juntos o que de melhor nós fazemos.
Você me toca no cu com seu dedo e se prepara para aquele momento.
Onde eu te olho bem fundo nos olhos e você consegue sentir bem mais do que esperava.
Você posiciona seu pau em mim.
Segura meu cabelo e empurra, até ele entrar completamente.
Me fazendo enlouquecer de dor e prazer.
Eu sei que esse momento nós estamos em outro mundo.
Aquele mundo que nós construímos, onde não existe nada além da nossa vontade de estar dando prazer ao outro.
É me socando bem fundo e forte, com minhas lágrimas quase que escorrendo, que nos encontramos o ápice da nossa foda.
Você me faz gozar e me enche de porra até o fim.

Madame Pepper