Enfim estava em terras gregas, sendo observado agora pelos
deuses do Olimpo.
Talvez eles se desapontassem em saber que eu não estava ali procurando por uma orgia regada a vinho.
Mas nunca se sabe o quão imponente um deus pode ser com suas táticas de convencimentos sagradas, talvez eles conseguissem me fazer mudar de ideia.
Chegamos diretamente em Mykonos, uma ilha bem conhecida pelas suas praias e badalações.
O que realmente não era minha ideia de Grécia.
No caminho do hotel, eu já estava resmungando o quão imenso poderia ser a experiência no país e como Ari e John teria resumido isso a um point da alta sociedade entediada.
- Relaxa Vigário ,tenho certeza que você irá adorar a ilha e suas tavernas, a ilha tem seu charme para todos os gostos - Ari falou realmente com tom de crença nas suas próprias palavras.
Estávamos caminhando a caminho do hotel em um labirinto de vielas, onde todas as casas pareciam combinar no seu tom branco com azul ,grandes pedras cinzas no chão com o mesmo tom branco dando contraste, arvores coloridas completamente floridas, folhas avermelhadas, alaranjadas.
A cada meio metro,um gato passava por você ,com um semblante contente e pelos brilhosos.
Nem todos aqueles gatos no caminho foi uma ameaça a nossa paz, já que Ari estava com Lúcifer no colo e até aquele bulldog parecia está sendo enfeitiçado pelos deuses.
Pelo menos naquele lugar não havia muvuca ou muito barulho, era um clima bem tranquilo, com um sol quente na medida certa.
Estranhamente meu humor começou a se modificar e já estava andando com um pequeno sorriso no rosto por aquele caminho.
Deixamos nossas coisas no hotel, e resolvemos procurar algo para comer.
Como era no meio da tarde, decidimos que um lanche por aquelas ruazinhas seria uma boa pedida para se conectar aquela sensação positiva do lugar.
Encontramos uma espécie de cantina, bem pequena e arrumada, com o mesmo ar de todo aquele caminho.
Um lugar calmo, como uma senhorinha que preparava sanduíches bem simples mas extremamente saborosos.
Ficamos ali sentados em umas cadeiras do lado de fora, tomando umas cervejas e saboreando nossos .
sanduíches.
A senhora nos arrumou uma vasilha onde botamos água para lúcifer e seus petiscos que Ari já tinha preparado.
Ele ficou ali bem tranquilo no canto curtindo aquele sossego.
Estávamos entre uma das pequenas esquinas, daquelas pequenas ruas e eu estava em pé ali meio perdido naquelas imagens e nos meus pensamentos.
Quando uma linda mulher virou a esquina e deu de cara comigo, quase caímos os dois.
Segurei-a para não cair e pedi desculpas, e ela apenas sorriu para mim colocando a mão no meu peito.
Olhou para dentro dos meus olhos por uns segundos e aquilo pareceu uma eternidade.
Simplesmente quando ela movimentou os lábios e eu esperava que ia ouvir sua voz ,ela soprou devagarinho a fumaça do seu cigarro de uma forma que não fosse direto no meu rosto.
Uma situação completamente estranha e incrivelmente agradável.
Não parecia um cigarro normal, pois tinha um aroma leve, diferente de tudo que tinha visto.
E a forma que ela soprou fez uma pressão no meu rosto como se a tivesse massageando.
Fiquei meio paralisado e ela simplesmente continuou seu caminho.
Enquanto ela ia se afastando, eu fiquei ali meio em choque só admirando o seu andar.
Antes de virar a outra esquina ,ela olhou para trás novamente com aquele sorriso, deu um tchau e simplesmente sumiu.
Nem que eu fosse desesperado correndo atrás dela, eu a encontraria naquele labirinto de paz.
Era uma deusa grega ,mas completamente diferente dos filmes e ate mesmo da minha imaginação.
Não seguia o padrão Afrodite, naqueles tons ruivos ou loira fatal.
Tinha aquele tom de pele de quem convive bem com praia e sol, olhos verdes hipnotizantes, um rosto fino, um queixo bem desenhado, todos seus traços bem suaves e seu longo cabelo preto ao vento.
Fiquei ali meio abobado com a situação alguns minutos.
- Até o Lúcifer ficou encantado, acompanhou ela até virar a esquina. - Ari falava surpreso com o que tinha visto.
- Como você consegue atrair esse tipo de situação Vigário – John falou curioso.
- E vocês que achavam que só acontece esse tipo de coisas nos meus livros - falei me gabando.
Gargalhamos e ficamos ali bebendo mais um pouco.
Decidimos ir em direção ao mar para assistir ao pôr do sol.
Ari e John escolheram um restaurante com essas sacadas abertas na beira do mar e eu não consegui ficar ali mais que cinco minutos.
Aquilo devia ser um lugar bem caro, e aquele público era dos mais barulhentos e exagerados possíveis.
Peguei minha cerveja e falei que ia dar uma volta e achar um lugar mais tranquilo para assistir ao pôr do sol.
Encontrei um ponto turístico, que eram uns moinhos de vento que tinha uma visão perfeita mas estava infestado de turistas com sua sede insana por selfies e vídeos.
Milagrosamente, ainda ali, vi lá no canto uma parte com um espaço bem pequeno mas que não havia pessoas aglomeradas, parecia a tão sonhada paz retornando.
Talvez eles se desapontassem em saber que eu não estava ali procurando por uma orgia regada a vinho.
Mas nunca se sabe o quão imponente um deus pode ser com suas táticas de convencimentos sagradas, talvez eles conseguissem me fazer mudar de ideia.
Chegamos diretamente em Mykonos, uma ilha bem conhecida pelas suas praias e badalações.
O que realmente não era minha ideia de Grécia.
No caminho do hotel, eu já estava resmungando o quão imenso poderia ser a experiência no país e como Ari e John teria resumido isso a um point da alta sociedade entediada.
- Relaxa Vigário ,tenho certeza que você irá adorar a ilha e suas tavernas, a ilha tem seu charme para todos os gostos - Ari falou realmente com tom de crença nas suas próprias palavras.
Estávamos caminhando a caminho do hotel em um labirinto de vielas, onde todas as casas pareciam combinar no seu tom branco com azul ,grandes pedras cinzas no chão com o mesmo tom branco dando contraste, arvores coloridas completamente floridas, folhas avermelhadas, alaranjadas.
A cada meio metro,um gato passava por você ,com um semblante contente e pelos brilhosos.
Nem todos aqueles gatos no caminho foi uma ameaça a nossa paz, já que Ari estava com Lúcifer no colo e até aquele bulldog parecia está sendo enfeitiçado pelos deuses.
Pelo menos naquele lugar não havia muvuca ou muito barulho, era um clima bem tranquilo, com um sol quente na medida certa.
Estranhamente meu humor começou a se modificar e já estava andando com um pequeno sorriso no rosto por aquele caminho.
Deixamos nossas coisas no hotel, e resolvemos procurar algo para comer.
Como era no meio da tarde, decidimos que um lanche por aquelas ruazinhas seria uma boa pedida para se conectar aquela sensação positiva do lugar.
Encontramos uma espécie de cantina, bem pequena e arrumada, com o mesmo ar de todo aquele caminho.
Um lugar calmo, como uma senhorinha que preparava sanduíches bem simples mas extremamente saborosos.
Ficamos ali sentados em umas cadeiras do lado de fora, tomando umas cervejas e saboreando nossos .
sanduíches.
A senhora nos arrumou uma vasilha onde botamos água para lúcifer e seus petiscos que Ari já tinha preparado.
Ele ficou ali bem tranquilo no canto curtindo aquele sossego.
Estávamos entre uma das pequenas esquinas, daquelas pequenas ruas e eu estava em pé ali meio perdido naquelas imagens e nos meus pensamentos.
Quando uma linda mulher virou a esquina e deu de cara comigo, quase caímos os dois.
Segurei-a para não cair e pedi desculpas, e ela apenas sorriu para mim colocando a mão no meu peito.
Olhou para dentro dos meus olhos por uns segundos e aquilo pareceu uma eternidade.
Simplesmente quando ela movimentou os lábios e eu esperava que ia ouvir sua voz ,ela soprou devagarinho a fumaça do seu cigarro de uma forma que não fosse direto no meu rosto.
Uma situação completamente estranha e incrivelmente agradável.
Não parecia um cigarro normal, pois tinha um aroma leve, diferente de tudo que tinha visto.
E a forma que ela soprou fez uma pressão no meu rosto como se a tivesse massageando.
Fiquei meio paralisado e ela simplesmente continuou seu caminho.
Enquanto ela ia se afastando, eu fiquei ali meio em choque só admirando o seu andar.
Antes de virar a outra esquina ,ela olhou para trás novamente com aquele sorriso, deu um tchau e simplesmente sumiu.
Nem que eu fosse desesperado correndo atrás dela, eu a encontraria naquele labirinto de paz.
Era uma deusa grega ,mas completamente diferente dos filmes e ate mesmo da minha imaginação.
Não seguia o padrão Afrodite, naqueles tons ruivos ou loira fatal.
Tinha aquele tom de pele de quem convive bem com praia e sol, olhos verdes hipnotizantes, um rosto fino, um queixo bem desenhado, todos seus traços bem suaves e seu longo cabelo preto ao vento.
Fiquei ali meio abobado com a situação alguns minutos.
- Até o Lúcifer ficou encantado, acompanhou ela até virar a esquina. - Ari falava surpreso com o que tinha visto.
- Como você consegue atrair esse tipo de situação Vigário – John falou curioso.
- E vocês que achavam que só acontece esse tipo de coisas nos meus livros - falei me gabando.
Gargalhamos e ficamos ali bebendo mais um pouco.
Decidimos ir em direção ao mar para assistir ao pôr do sol.
Ari e John escolheram um restaurante com essas sacadas abertas na beira do mar e eu não consegui ficar ali mais que cinco minutos.
Aquilo devia ser um lugar bem caro, e aquele público era dos mais barulhentos e exagerados possíveis.
Peguei minha cerveja e falei que ia dar uma volta e achar um lugar mais tranquilo para assistir ao pôr do sol.
Encontrei um ponto turístico, que eram uns moinhos de vento que tinha uma visão perfeita mas estava infestado de turistas com sua sede insana por selfies e vídeos.
Milagrosamente, ainda ali, vi lá no canto uma parte com um espaço bem pequeno mas que não havia pessoas aglomeradas, parecia a tão sonhada paz retornando.
Me sentei e a visão do pôr do sol era incrível, criava uma
paz que poucas vezes tive o prazer de experimentar.
Quando achei que não tinha como ficar melhor, senti um peso nos meus ombros e quando olhei para trás, a grega estava ali se ajeitando para sentar do meu lado com aquele sorriso e aquelas duas esmeraldas nos olhos brilhando.
Perguntei o seu nome e ela simplesmente respondeu dizendo que não falava inglês.
Eu sorri sem graça entendendo que ela só falava grego e que aquela situação não podia ser mais embaraçadora.
Quando fui tentar mais algumas palavras, ela simplesmente colocou o dedo na direção da minha boca como se pedisse para eu não falasse e me beijou logo em seguida.
Ficamos ali curtindo aquele pôr do sol maravilhoso e trocando beijos molhados por bastante tempo.
Até que ela levantou e se despediu.
Veio no meu ouvido e falou que seu nome era Calli e sorrindo foi embora.
Eu continuei ali, agora já noite rindo sozinho e imaginando que surpresas teria nessas terras depois de uma recepção tão calorosa como essa.
Parecia que o Olimpo estava em festa com a minha presença e eu iria aproveitar tudo que me fosse dado.
Fiquei um mês na Grécia, passei por vários lugares como Mykonos, Athenas, Zakynthos, Santorini, Delfos, Creta entre outras.
Milhares de histórias saíram dali para um próximo conto.
Quando achei que não tinha como ficar melhor, senti um peso nos meus ombros e quando olhei para trás, a grega estava ali se ajeitando para sentar do meu lado com aquele sorriso e aquelas duas esmeraldas nos olhos brilhando.
Perguntei o seu nome e ela simplesmente respondeu dizendo que não falava inglês.
Eu sorri sem graça entendendo que ela só falava grego e que aquela situação não podia ser mais embaraçadora.
Quando fui tentar mais algumas palavras, ela simplesmente colocou o dedo na direção da minha boca como se pedisse para eu não falasse e me beijou logo em seguida.
Ficamos ali curtindo aquele pôr do sol maravilhoso e trocando beijos molhados por bastante tempo.
Até que ela levantou e se despediu.
Veio no meu ouvido e falou que seu nome era Calli e sorrindo foi embora.
Eu continuei ali, agora já noite rindo sozinho e imaginando que surpresas teria nessas terras depois de uma recepção tão calorosa como essa.
Parecia que o Olimpo estava em festa com a minha presença e eu iria aproveitar tudo que me fosse dado.
Fiquei um mês na Grécia, passei por vários lugares como Mykonos, Athenas, Zakynthos, Santorini, Delfos, Creta entre outras.
Milhares de histórias saíram dali para um próximo conto.
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