Eu estava lá sentado novamente em um banco duro de espera de
aeroporto.
Eu gostava de ignorar as regalias e os status que Ari e seu dinheiro conseguia oferecer.
Normalmente ele e John embarcavam por essas salas especiais vip.
Eu preferia fazer o tradicional.
Passaporte na mão, falta de conforto, espera e sorrisos falsos.
E depois nos encontrávamos no avião.
Embarque padrão era o melhor lugar do mundo para se colocar a cabeça em ordem.
E eu precisava disso naquele momento.
Aquele caos a sua volta,te proporcionava uma brecha de paz e lucidez como em nenhum outro lugar.
Eu vinha de dias que me transmitiam uma energia diferente.
Algo realmente forte e positivo.
E não sou um cara acostumado a isso.
Podia sentir meu sorriso leve e espontâneo ali enquanto pensava em todos os recentes acontecimentos.
Aeroporto te abre caminhos ao mesmo tempo que fecha outros.
Cada viagem, uma nova escolha e uma nova renúncia.
O sabor da liberdade é amargo quando você não a quer.
Eu andava tendo noites estranhas.
Partilhava minha cama e pela primeira vez me sentia muito bem com isso.
Mas ao mesmo tempo estava sendo inundado por sonhos.
E sonhos são algo que sempre me incomodaram.
Existe uma interpretação a ser feita ali, e você vai sempre falhar nela.
Na noite passada, eu tive um sonho que foi simplesmente a leitura e aprovação de um conto perfeito.
Alguém que no sonho eu realmente respeitava a opinião me dizia o quão forte e maravilhoso era aquele texto.
Eu lia e era realmente surpreendente o quão tocante aquilo podia ser.
“Palavras escritas pelos anjos“ - dizia com tom de orgulho aquele personagem sem rosto.
Eu sei que li todo o conto e sei que realmente aquele era um diferencial na minha escrita.
Mas não lembro uma só palavra.
Acordei sem ar, um pouco tonto dos efeitos da noite passada.
Sentado na cama com aquele mesmo sorriso solto que me persegue agora.
Uma mão me tocava o ombro me pedindo para voltar a deitar.
E era realmente acolhedor.
Novamente a mão me toca o ombro.
Era a funcionária da empresa aérea dizendo que era a última chamada do meu voo.
Sonhava acordado.
Mais um efeito desses últimos dias.
Peguei meu velho e cansado passaporte e fui embarcar para novos caminhos.
Eu gostava de ignorar as regalias e os status que Ari e seu dinheiro conseguia oferecer.
Normalmente ele e John embarcavam por essas salas especiais vip.
Eu preferia fazer o tradicional.
Passaporte na mão, falta de conforto, espera e sorrisos falsos.
E depois nos encontrávamos no avião.
Embarque padrão era o melhor lugar do mundo para se colocar a cabeça em ordem.
E eu precisava disso naquele momento.
Aquele caos a sua volta,te proporcionava uma brecha de paz e lucidez como em nenhum outro lugar.
Eu vinha de dias que me transmitiam uma energia diferente.
Algo realmente forte e positivo.
E não sou um cara acostumado a isso.
Podia sentir meu sorriso leve e espontâneo ali enquanto pensava em todos os recentes acontecimentos.
Aeroporto te abre caminhos ao mesmo tempo que fecha outros.
Cada viagem, uma nova escolha e uma nova renúncia.
O sabor da liberdade é amargo quando você não a quer.
Eu andava tendo noites estranhas.
Partilhava minha cama e pela primeira vez me sentia muito bem com isso.
Mas ao mesmo tempo estava sendo inundado por sonhos.
E sonhos são algo que sempre me incomodaram.
Existe uma interpretação a ser feita ali, e você vai sempre falhar nela.
Na noite passada, eu tive um sonho que foi simplesmente a leitura e aprovação de um conto perfeito.
Alguém que no sonho eu realmente respeitava a opinião me dizia o quão forte e maravilhoso era aquele texto.
Eu lia e era realmente surpreendente o quão tocante aquilo podia ser.
“Palavras escritas pelos anjos“ - dizia com tom de orgulho aquele personagem sem rosto.
Eu sei que li todo o conto e sei que realmente aquele era um diferencial na minha escrita.
Mas não lembro uma só palavra.
Acordei sem ar, um pouco tonto dos efeitos da noite passada.
Sentado na cama com aquele mesmo sorriso solto que me persegue agora.
Uma mão me tocava o ombro me pedindo para voltar a deitar.
E era realmente acolhedor.
Novamente a mão me toca o ombro.
Era a funcionária da empresa aérea dizendo que era a última chamada do meu voo.
Sonhava acordado.
Mais um efeito desses últimos dias.
Peguei meu velho e cansado passaporte e fui embarcar para novos caminhos.
Bela escrita, é assim que se começa , para ser um escritor, parabéns ...e também pelo ano novo, parabéns ...
ResponderExcluirBonito texto
ResponderExcluirQuem não já sonhou acordado , feche os olhos imagine algo bom e flutue nesses pensamentos como num conto de fadas você sonha igual a uma criança .Uso muito essa tectécn quando estou um pouco discente da vida e sempre funciona .
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