Eu não consigo
escrever.
Faz dias que tento produzir e tudo que sai com muito custo é descartado.
Simplesmente porque não tem alma.
As palavras se encontram carregadas de uma negatividade da qual não gosto de deixar como legado.
Ao mesmo tempo me sinto em dívida com as pessoas que usam disso aqui, um escape de toda essa loucura atual.
Mesmo que seja uma leitura rápida, as vezes muda a perspectiva do dia.
Toda vez que escrevo ,tento deixar meu ego de lado.
Meus sentimentos muitas das vezes são claros ,porem relativizados para minha escrita.
Talvez essa seja a forma de evitar que passe energia demais na leitura.
Eu sempre tive um lema e característica do meu perfil mais reservado.
Faça o máximo para incomodar o mínimo.
E na escrita não e diferente.
Sempre gostei da leveza das palavras.
Elas conseguem te passar o sentimento mais escuro sem que aquilo te desestabilize.
Mas também existe o poder devastador das palavras.
Que nesse caso, se aplica melhor a sua sensibilidade a algo real.
Não existe críticas aqui.
Sou o rei de me perder no meu mundo.
Mas isso é comum quando você está sempre tentando se encontrar.
A busca eterna.
Eu recebo bastante mensagens de leitores.
Das mais variadas formas, temas e interpretações.
E isso expande meu mundo e minha forma de vê-lo.
Recebo bastante indicações de leitura.
Uma grande maioria ,por algum motivo especifico que ainda não captei me manda ler “Sapiens”.
Eu não sei se quero mergulhar nessa profundidade toda.
Mas é uma boa escolha.
Já que não sou um exemplo de sanidade, lendo Nietzsche
naquele clima melancólico de um domingo à tarde e fazendo anotações no próprio livro.Faz dias que tento produzir e tudo que sai com muito custo é descartado.
Simplesmente porque não tem alma.
As palavras se encontram carregadas de uma negatividade da qual não gosto de deixar como legado.
Ao mesmo tempo me sinto em dívida com as pessoas que usam disso aqui, um escape de toda essa loucura atual.
Mesmo que seja uma leitura rápida, as vezes muda a perspectiva do dia.
Toda vez que escrevo ,tento deixar meu ego de lado.
Meus sentimentos muitas das vezes são claros ,porem relativizados para minha escrita.
Talvez essa seja a forma de evitar que passe energia demais na leitura.
Eu sempre tive um lema e característica do meu perfil mais reservado.
Faça o máximo para incomodar o mínimo.
E na escrita não e diferente.
Sempre gostei da leveza das palavras.
Elas conseguem te passar o sentimento mais escuro sem que aquilo te desestabilize.
Mas também existe o poder devastador das palavras.
Que nesse caso, se aplica melhor a sua sensibilidade a algo real.
Não existe críticas aqui.
Sou o rei de me perder no meu mundo.
Mas isso é comum quando você está sempre tentando se encontrar.
A busca eterna.
Eu recebo bastante mensagens de leitores.
Das mais variadas formas, temas e interpretações.
E isso expande meu mundo e minha forma de vê-lo.
Recebo bastante indicações de leitura.
Uma grande maioria ,por algum motivo especifico que ainda não captei me manda ler “Sapiens”.
Eu não sei se quero mergulhar nessa profundidade toda.
Mas é uma boa escolha.
Que para minha pessoa é um ato de total heresia.
Sempre estou lendo conteúdo autoral que é enviado para minhas redes.
É todo tipo de ideias e loucuras.
O que é ótimo.
Nunca fui alguém de mente fechada.
Tive uma indicação de uma menina que produzia vídeos, onde ela fazia algumas pinturas com uma espécie de monologo pessoal diário.
Você assiste os movimentos das cores e linhas se encaixando ali na sua frente, com uma voz te guiando dentro de um desabafo leve.
Eu fiquei muito surpreso como aquela junção de simples e pequenos elementos ,construía algo tão grandioso em questão de arte.
Realmente te afeta.
Te desconstrói.
Te coloca para limpar sua mente.
E te da abertura para reconstruir pensamentos.
Tudo isso em um velocidade impressionante.
Essa construção de formas de se comunicar e fazer arte é algo que percebi ser essência nesses tempos difíceis.
Eu criei vários projetos na minha mente esses dias.
E fui deletando um por um.
Minha analise era em algo menos negativo possível.
O problema é que sou negativo por natureza ,então a raiz de tudo já nasce contaminada.
Mas em algum momento algo vai aparecer.
Eu estou em uma fase mais reflexiva.
Menos solitário do que gostaria.
O que nesses tempos deveria ser algo positivo.
Elliot criou um projeto de podcast onde ele reúne pessoas online para falar sobre cultura pop no geral.
Ele batizou de Pub Nerd.
Segundo ele, em minha homenagem, já que esse projeto começou na nossa quarentena, onde poderíamos chamar carinhosamente de quarentena alcoólica.
O nível de açúcar de Elliot é algo sempre muito alto, então a produção dele para qualquer tipo de ideia ou projeto, é sempre muito insana.
Eu sempre passo pela sala quando ele está gravando para pegar um cerveja e ver como ele consegue caminhar naquilo que se resume a um caos criativo.
É bonito de ver funcionando, vendo como aquela estrutura acelerada e complexa que ele cria por trás.
A comunicação dos filmes é algo que não funciona muito bem.
Na minha cabeça é um linguagem lenta que me dá um pouco de tédio.
Mas esses dias ando enfiado nas maratonas de filmes que Elliot produz em casa.
Nós todos somos praticamente obrigados a sentar no sofá com ele ,para logo depois auxilia-lo em uma discussão sobre o que foi visto.
Isso acaba virando material para ele usar depois nos matérias produzidos para o Pub Nerd.
Tem dias que são maratonas de series.
Para mim funciona melhor, mas Faith é um pouco imperativa demais para esse tipo de evento social.
E acaba sendo uma loucura.
Essa quarentena tem sido altos e baixos em questão de saúde mental.
Todo dia levanto esperando que ache algo que possa me segurar até o próximo dia.
Ontem estava olhando meus e-mails, e encontrei na caixa de spam um e-mail que me deixou um pouco desconfortável.
Uma espécie de desabafo.
Algumas palavras bonitas, outras mais duras.
Um tom de saudade, mas ao mesmo tempo um tom de alguém que se sentia ferido.
Ela tentava fazer daquela mensagem algo sem tristeza.
Mas era visível para ambos que tinha esse tom.
Eu sei que tem bastante coisa fora do lugar.
Que eu sempre tentarei arrumar.
Longe ou perto, não importa.
Eu tenho total noção dos meus erros, dos meus limites e dos meus sentimentos.
Sempre foi assim.
Todos temos problemas com o amor.
Esse é um presente deixado para humanidade por algum Deus ou Deusa no auge da sua ironia.
Mas uma coisa sobre o amor é minha realidade.
Não me de limites.
Não diga o que eu posso ou não fazer em relação a isso.
Viver o amor vai ser sempre algo abstrato e sem fronteiras.
Vou sempre lutar por isso.
Se você vai lutar comigo vai depender dos seus limites.
Eu escrevi uma resposta e resolvi deletar, assim como tudo relacionado a minha escrita esses dias.
A mensagem dizia:
-Você vai olhar para o céu e olhar as estrelas brilhantes e chamativas.
Vai ver uma com um brilho especial.
E talvez estaremos vivendo lá no futuro.
Eu criei para nos.
É nossa, de papel passado e tudo.
Mas o meu mundo só vai ser o seu quando você quiser que seja.
Do contrário eu ainda preciso estar lá cuidando para que meu mundo prospere independente de sentimentos, de arrependimentos ,medos ou expectativas.
Olhei aquela resposta que parecia ser bem verdadeira mas com um peso desnecessário e resolvi deletar.
E tudo que eu deleto, tem um peso, um sentimento de perda, mesmo que seja um deletar temporário.
Porem me preparei para sobreviver a isso.
Então, deletei também esse mal estar por hoje.
Foi difícil, mas uma sequência de deletes as vezes é o que você precisa para respirar aliviado.
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