quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Era só mais uma história de amor sem cores na capa






Todo mundo me questiona sobre um certo tom meio obscuro nos contos.

E eu nunca entendi o porquê dessa surpresa.

Escrevo sobre amor.

Existe algo mais obscuro que o amor?

Esse amor da Disney, das princesas e dos filmes de Hollywood são algo meio fora da realidade.

O amor te dopa.

O amor te cega.

O amor faz de você algo que você nunca foi.

E nem colocaria esses fatos no lado negativo do amor.

Mas ele também te alimenta.
Te faz sorrir e seguir em frente.

Se esse amor não for o que você pensava, ai você vai sofrer.

Vai sofrer absurdamente.

Um sofrimento tão grande que você vai desejar não ter amado e nem amar novamente.

Não há ninguém que consiga fugir dessa dor.

E eu queria.

Sofrer por amor não ensina nada.

Você vai para o próximo com uma experiência que você não consegue acessar.

É um sentimento de merda.

O amor, esse velho bastado que quebra corações e psicológicos por prazer.

Se você tem um amor, mastigue bem ele, o máximo que puder.

Aproveite o êxtase que ele te da.
Não vá cometer o erro de apenas engoli-lo.

Em algum momento ele vai afetar você de alguma forma, então aproveite o prazer que ele pode dar.

Minhas palavras parecem ser de uma pessoa negativa e inimigo do amor.

Mas somos velhos companheiros.

Temos um pacto onde deixo ele me matar aos pouquinhos.

Entre idas e vindas, seja qual for o país que eu esteja ou a nacionalidade da pessoa.

As experiências se repetem por vezes.

É a droga mais potente que já experimentei.

E sou um viciado.

Que anda maltrapido psicologicamente vagando por ai

O amor está sempre me fudendo.

Esse último me deu toda a adrenalina e dopamina que podia.

Me deixou no alto do Everest

Mas me abandonou lá.

E eu não tive o que fazer.

Apenas sofrer.

O final do  amor tira as cores da vida.

E no momento sou um daltônico deprimido pelo mundo.

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